Do Público de hoje extraio, com a devida vénia, (neste momento faço uma vénia, estão a ver?) a seguinte notícia:Totoloto - A HERANÇA
Português deixou bens a 70 pessoas escolhidas na lista telefónica
Nasceu numa família de pergaminhos, morreu com 42 anos, sem herdeiros, e decidiu deixar os bens a 70 desconhecidos escolhidos ao acaso na lista telefónica da região de Lisboa. O caso veio ontem relatado na revista do semanário Sol, o seu carácter insólito teve eco na agência internacional AFP. Luís Carlos de Noronha Cabral da Câmara, decidiu fazer o seu testamento aos 29 anos e, em Setembro de 1988, formalizou-o num cartório de Lisboa, com dois amigos por testemunhas. Um deles, Aníbal Castro Silva, deixa um palpite: "Tenho a certeza que ele só quis armar confusão". Armou confusão: os herdeiros foram notificados por carta, após a morte de Luís Carlos, em 2001, e a maioria desconfiou tratar-se de "um conto do vigário". Ainda esperam a herança.
Estou indignado! Como não tinha telefone fixo e não constava, portanto, à data da Lista Telefónica (documento comprovativo incluído), aviso já que vou apresentar uma providência cautelar que impeça esta verdadeira injustiça. Não há o direito!
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