A janela do meu quarto não tinha cortinas. Em frente da nossa casa havia um candeeiro que, à noite, projectava na parede oposta à janela as grandes sombras dos que passavam na rua.
Acordava frequentemente a meio da noite (sempre fui dado a insónias...) e punha-me a apreciar aqueles grandes vultos que desfilavam perante mim. Foram muitos e grandes os vultos que desfilaram, ali mesmo, perante o meu olhar.
Fui um privilegiado.
Tome um Vallium antes de ler...
2006/11/27
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